Residenza Elettiva, Permesso, Carta di Soggiorno Itália

Residência Eletiva - Itália Em que hipóteses a autorização de residência é emitida para residência eletiva? A autorização de residência para residência eletiva pode ser emitida em quatro hipóteses diferentes: a) ao estrangeiro que possui visto de entrada para residência eletiva. (Decreto Interministerial de 11 de Maio de 2011 e Regulamento (UE) no 977/2011 da Comissão, de 3 de Outubro de 2011, que altera o Regulamento (CE) no 810/2009 do Parlamento Europeu e do Conselho que estabelece o Código Comunitário de Vistos (código de visto). b) ao cidadão estrangeiro titular de autorização de residência para trabalho subordinado, de forma autónoma ou familiar, mediante conversão da autorização de residência (artigo 14.º, n.º 1, alínea d), Reg.Att.); c) o cidadão estrangeiro "outro membro da família" de cidadão comunitário (Circular do Ministério do Interior de 18/07/2007); d) ao cidadão estrangeiro empregado pelo Vaticano (Circular do Ministério do Interior de 24/05/2005). A) cidadã...

STF nega extradição de turco naturalizado brasileiro acusado de terrorismo/STF denies extradition of Brazilian naturalized Turkish accused of terrorism



Por unanimidade, a 2ª Turma do Supremo Tribunal Federal negou, nesta terça-feira (6/8), a extradição de Ali Spahi, turco de nascimento e brasileiro naturalizado, que foi preso no Brasil a pedido da Interpol seria suspeito de integrar o Hizmet, uma organização apontada como terrorista.

Prevaleceu o entendimento do relator, ministro Luiz Edson Fachin, que negou o pedido de extradição por não preenchimento dos requisitos legais. 

No entendimento do ministro, os fatos narrados na denúncia oferecida pela Procuradoria de Ancara ocorreram antes da lei brasileira sobre terrorismo, de 2016. Portanto, ele não pode ser acusado pelo crime, já que a lei pode retroagir em benefício do réu.

"E, ainda que a conduta fosse considerada crime político, eventual interpretação baseada na Lei de Segurança Nacional, vigente desde a ditadura militar, não seria suficiente para extradição. Além disso, há preocupação de integrantes da turma se, na Turquia, o acusado seria submetido a um julgamento independente e imparcial diante da instabilidade política e prisão de opositores do governo", disse. 

O ministro lembrou que Sipahi, de 31 anos, mudou-se para o Brasil em 2007 e obteve a nacionalidade brasileira em 2016. Sua mulher também tem nacionalidade brasileira, e o casal tem um filho de quatro anos, nascido em Belo Horizonte.

"Além disso, ele é formado por universidade brasileira, trabalhou na Câmara de Comércio e Indústria Turco-Brasileira, é sócio de um restaurante em São Paulo e não tem antecedentes criminais", afirmou. 

Segundo Celso, um estrangeiro que tem "ligação comprovada com o Brasil e que demonstra querer ficar no país não precisa ficar preso preventivamente por conta de pedido de extradição nem precisa ser extraditado". 

Fachin foi seguido pelos ministros Ricardo Lewandowski, Gilmar Mendes, Celso de Mello e Cármen Lúcia. 

Em maio, Fachin determinou a substituição da prisão para fins de extradição do cidadão turco Ali Spahi por medidas cautelares menos gravosas, entre elas a instalação de equipamento pessoal de monitoração eletrônica. O ministro considerou que Spahi, preso desde o início de abril, tem nacionalidade brasileira, desenvolve atividade empresarial e mantém a mulher e o filho.

Organização

O pedido havia sido feito pelo governo do presidente turco Recep Tayyip Erdogan, alegando que Sipahi cometeu atos de terrorismo.O empresário é suspeito de fazer parte da organização Hizmet, considerada um grupo terrorista na Turquia. A organização é liderada pelo clérigo muçulmano moderado Fethullah Gülen, que é apontado por Erdogan como cabeça da tentativa fracassada de golpe de Estado no país em 2016.

Ext 1.578

Clique aqui para ler o voto do ministro Fachin

Fonte Conjur

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Retenção indevida de documento

O que é Lide Temerária?

Recusar bafômetro - Presunção de inocência e teste bafômetro/Refusing Breathalyzer - Presumption of Innocence and Breathalyzer Test